O resultado final não expressa com fidelidade as dificuldades com que os ‘citizens’ se depararam para levar de vencida o último classificado da ‘Premier League’, resultado esse só desbloqueado ao minuto 72, quando o lateral-esquerdo escocês do Hull City, Andrew Robertson, teve uma entrada de ‘carrinho’ de alto risco sobre Raheem Sterling, provocando a queda deste e o correspondente penálti.
Este lance foi absolutamente determinante para o desfecho da partida, já que o Hull City, que fez uma primeira parte de contenção, recolhido sobre a sua defesa, decidiu ‘sair da toca’ após o intervalo e esteve mais perto de inaugurar o marcador do que o seu opositor até ao lance do primeiro golo.
O Manchester City voltou a fazer uma exibição menos conseguida, não obstante o triunfo folgado e os três pontos somados, desinspirado na primeira parte, sem soluções para contrariar o bloco baixo do Hull City, e a permitir que este crescesse na segunda, a ponto de ameaçar chegar ao golo primeiro, o que deixaria a equipa numa situação difícil.
Os dois últimos golos surgiram numa fase em que o Hull City se lançou no ataque na tentativa desesperada de chegar ao empate, acabando por se desorganizar e perder o equilíbrio, pagando por isso com mais dois golos, aos 78 minutos, por Ihenacho – que entrara a render Nolito aos 57 sem proveito visível para a equipa – e aos 90+4, através de um autogolo de Curtis Davis.
Com este resultado, o Manchester City sobe provisoriamente ao segundo lugar, com 39 pontos, a sete do líder Chelsea, que hoje recebeu e venceu o Bournemouth por 3-0, mas com mais dois do que o Liverpool – que só entra em ação na terça-feira, a receber em Anfield Road o Stoke City – e o Arsenal, terceiro e quarto, respetivamente.
A 18.ª jornada encerra na quarta-feira com a partida Southampton-Tottenham.
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