No Parque dos Príncipes, em Paris, os ‘citizens’, com Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva de início, mostraram-se inicialmente apáticos e até irreconhecíveis, sem o ímpeto ofensivo que caracteriza a equipa inglesa, apesar de até terem conseguido o domínio do jogo.
Com o finalista na época passada, em Lisboa, a entregar a iniciativa e a apresentar-se bem organizado para contra-atacar — na expectativa por um erro adversário na fase de construção -, acabou por ser através de um lance de bola parada que o emblema parisiense se adiantou na eliminatória, à passagem do minuto 15.
O ex-Benfica Di María cobrou um pontapé de canto ‘direitinho’ para a cabeça do brasileiro Marquinhos, regressado de lesão, após ter falhado os últimos cinco jogos da equipa.
O defesa, de 26 anos, tornou-se no terceiro jogador a marcar nos ‘quartos’ e nas ‘meias’ da ‘Champions’ em duas temporadas consecutivas (a transata e a presente), depois do português Cristiano Ronaldo (2011/12, 2012/13 e 2013/14) e do francês Antoine Griezmann (2015/16 e 2016/17).
O técnico Pep Guardiola via a sua equipa ficar cada vez mais intranquila, desconfortável e incapaz de penetrar a defesa adversária para mudar o rumo em Paris. Phill Foden, aos 42 minutos, podia ter feito muito melhor, quando apareceu bem enquadrado dentro de área, permitindo a defesa a Keylor Navas.
Na segunda parte, Mbappé, sempre que tocava na bola, fazia tremer a defensiva do City, mas a insistência inglesa acabou por fazer estragos, pelos pés do médio Kevin De Bruyne (64), que, ao tentar cruzar, acabou por ver a bola entrar na baliza do mal batido Navas.
O internacional luso Danilo via do ‘banco’ o PSG a claudicar e a acusar a igualdade, enquanto, do outro lado, o City acreditava que podia sair da capital francesa com a vitória, que chegou na cobrança irrepreensível de um livre direto de Riyad Mahrez (71).
O médio cedido pelo FC Porto acabaria mesmo por ser lançado na partida por Mauricio Pochettino, para equilibrar um meio campo fragilizado pela expulsão de Gueye (77), face a uma entrada muito dura sobre Gundogan.
No dia 04 de maio, as duas equipas voltam a encontrar-se em Manchester, Inglaterra, na partida da segunda mão.
Na terça-feira, em Madrid, Real e Chelsea empataram 1-1, no jogo da primeira mão da outra meia-final, com Christian Pulisic, aos 14 minutos, a inaugurar o marcador para os ingleses, e Karim Benzema a repor a igualdade, aos 29.
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