Agnelli e Ed Woodward, que lideram dois dos 12 clubes fundadores da nova competição, abandonam a ECA para se dedicarem ao novo torneio, com Woodward a deixar também o posto que ocupava na UEFA desde 2017.
O italiano liderava a associação desde 2017, saindo após a ECA, formada por mais de 220 clubes, se posicionar contra a criação de uma Superliga, enquanto Woodward vai assumir um posto na direção da Superliga.
As informações foram hoje avançadas por meios de comunicação social italianos e ingleses, no meio de uma série de notícias que seguem o anúncio, na noite de domingo, da criação de uma prova há anos falada e criticada por muitos quadrantes do futebol, com FIFA e UEFA à cabeça.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, “uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica um comunicado enviado à AFP.
“A época inaugural (…) iniciar-se-á o mais brevemente possível”, informam os subscritores do comunicado, sem precisar qualquer data, adiantando que a nova competição pretende “gerar recursos suplementares para toda a pirâmide do futebol”.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores — apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
A época arrancará em agosto, com dois grupos de 10 equipas e os jogos, em casa e fora, serão realizados a meio da semana, mas todos os clubes participantes continuarão a disputar as respetivas ligas nacionais.
O comunicado dos 12 clubes surge no mesmo dia em que a UEFA reafirmou que excluirá os clubes que integrem uma eventual Superliga europeia de futebol, e que tomará “todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo” para inviabilizar a criação de um “projeto cínico”.
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