O campeão em título parecia ter o caminho aberto para os quartos de final, e liderava confortavelmente a quinta bateria dos oitavos de final frente ao também 'canarinho' Caio Ibelli, quando, já perto do fim do 'heat', fez uma interferência, isto é, apanhou uma onda quando era o rival que tinha a prioridade.
Como ditam as regras da Liga Mundial de Surf (WSL, na sigla inglesa), Medina ficou apenas com uma onda a contar para a pontuação total da bateria, em vez das duas habituais, e viu Caio ultrapassá-lo em cima da buzina que marca o final da bateria, com uma pontuação global de 8,50 (5,40 e 3,10), contra os 8,10 do 'número um' do circuito mundial.
Mas, mesmo que Medina avançasse para os 'quartos' na Praia dos Supertubos, já não poderia festejar o título mundial em Portugal, uma vez que o seu compatriota Filipe Toledo, número dois do mundo, já tinha assegurado a passagem aos quartos de final, pelo que a entrega do título mundial tinha ficado automaticamente adiada para Pipeline, no Havai.
Mal terminou o seu 'heat', Medina saiu da água a correr, largou a prancha na areia e dirigiu-se rapidamente para a área dos juízes do campeonato, fechada à comunicação social, considerando que a interferência que lhe foi atribuída tinha sido mal marcada.
Se os juízes não alterarem a classificação dessa bateria, Medina diz mesmo 'adeus' à prova de Supertubos.
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