Um golo de Jonathan dos Santos, aos 73 minutos, de pé esquerdo, depois de um passe de calcanhar do ex-benfiquista Raul Jiménez, selou o triunfo doas ‘aztecas’, que sucederam no ‘ranking’ dos vencedores precisamente ao seu adversário da final de 2019.

A formação comandada pelo argentino Gerardo ‘Tata’ Martino, ex-treinador do FC Barcelona, repetiu os títulos de 1993, 1996, 1998, 2003, 2009, 2011 e 2015, passando a contar mais dois do que os Estados Unidos (1991, 2002, 2005, 2007, 2013 e 2017).

Os mexicanos ganharam cinco dos oito títulos em finais com os Estados Unidos, que já tinham batido em 1993 (4-0), 1998 (1-0), 2009 (5-0) e 2011 (4-2), para apenas um desaire, em 2007 (2-1).

Em Chicago, a seleção da casa entrou melhor e teve uma excelente oportunidade para marcar logo aos cinco minutos, por Pulisic, e uma ainda melhor aos oito, por Altidore, sendo que o primeiro foi contrariado por Ochoa e o segundo atirou ao lado.

Um remate de Guardado, por cima da barra, aos 16 minutos, foi a única aparição mexicana na primeira parte, que teve mais uma ocasião para os Estados Unidos, desperdiçada por Arriola, aos 31.

Após o intervalo, a primeira oportunidade ainda foi dos locais, num cabeceamento de Morris que Guardado, também de cabeça tirou sobre a linha, aos 51 minutos.

A partir daí, o México começou a controlar cada vez melhor o encontro, sempre com bola, e começou a somar sucessivas ameaças, nomeadamente em três ações de Jiménez (51, 63 e 67 minutos) e outras tantas de Guardado (55, 57 e 58).

O golo dos ‘aztecas’ acabou por surgir, naturalmente, aos 73 minutos, numa jogada, sobre a direita, iniciada por Guardado, prosseguida por Pizarro e finalizada, de pé esquerdo, por Jonathan dos Santos, servido pelo calcanhar de Jiménez.

Na parte final, já mais em desespero, os Estados Unidos ainda tentaram forçar o prolongamento, mas o México defendeu-se bem, com Ochoa sempre muito atento.