“A situação é simples: 17 jogos em sete semanas, com apenas 16 jogadores disponíveis, é impossível. Não é uma aposta, é uma decisão simples, baseada no bom senso”, defendeu o português, na conferência de imprensa de antevisão do encontro da segunda mão das meias-finais da Liga Europa, em casa, com os espanhóis do Celta.
José Mourinho recordou que perdeu quatro jogadores numa semana, com Phil Jones e Chris Smalling a lesionarem-se ao serviço da seleção nacional, e Zlatan Ibrahimovic e Marcos Rojo diante do Anderlecht, e que posteriormente ficou sem Ashley Young, Luke Shaw e Timothy Fosu-Mensah.
“Se uma equipa não se qualifica para a Liga dos Campeões, é porque não é suficientemente boa para jogar a Liga dos Campeões. Pelo prestígio, a Liga dos Campeões é a Liga dos Campeões. Financeiramente, a ‘Champions’ é a ‘Champions’. Para os jogadores, para mim, a Liga dos Campeões é a Liga dos Campeões. Se amanhã não formos suficientemente fortes para passar à final e ganhar, é evidente qual é a competição que devemos disputar. Mas, neste momento, temos de nos concentrar na posição em que estamos”, sublinhou.
O técnico português lembrou que o Celta de Vigo está a encarar o encontro de quinta-feira como o mais importante da sua história.
“O meu sentimento é que este também é o jogo mais importante da nossa história. Não acredito que o Celta deseje mais isto do que nós. Ninguém está mais motivado do que eu para ganhar”, garantiu o treinador dos ‘red devils’.
Com o Manchester United em quinto na liga inglesa, Mourinho frisou que a diferença entre “o quarto, o quinto e o sexto é precisamente a qualificação para a Liga dos Campeões”.
“Não há troféu, não há título, não há honra, não há prestígio, nada. Jogar para ganhar uma competição é outra coisa. Neste momento, não pensamos na Liga dos Campeões, pensamos neste título”, assegurou.
O Manchester United recebe o Celta a partir das 20:05 de quinta-feira, em Old Trafford. Na primeira mão das meias-finais, os ‘red devils’ venceram em Vigo por 1-0.
Comentários