O ucraniano, que agora é o primeiro vice-presidente da IAAF, associação internacional das federações de atletismo, foi várias vezes recordista mundial do salto com vara e hexacampeão em Campeonatos do Mundo.
"Bubka é uma figura do atletismo mundial, pelos feitos que fez. É uma pessoa que fica para a história do atletismo. Qualquer atleta gostaria de receber uma medalha das mãos dele", reconheceu João Vieira, já de medalha ao peito.
A recuperação, depois do esforço da última madrugada, não correu mal de todo: "Pelo que vi, o canadiano (medalha de bronze) anda um bocado a coxear, o japonês (vencedor) ainda vai. Eu já fiz flutuação hoje, mesmo estando um bocado massacrado."
"Não dormi nada, fui à cama, para passar o tempo. Mas não consegui dormir, porque os músculos estão todos doridos. Só cheguei ao hotel às sete da manhã, tive um controlo antidoping, onde estive cerca de uma hora e meia", disse ainda o marchador, que conseguiu a 22.ª medalha de Portugal em Mundiais.
Para João Vieira, é já a segunda, depois do bronze nos 20 km marcha em Moscovo2013 - mas essa ainda nem lhe foi entregue pessoalmente, já que aconteceu após uma desclassificação por doping de um adversário.
Ganha no momento e entregue na competição, só agora. Uma estreia, marcada pelo invulgar de não haver subida de bandeira, mas tão somente uma projeção digital, atrás do pódio.
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