Sobre o marcador do golo que deu a vitória do Palmeiras no prolongamento (2-1), sobre o Flamengo, disse que o transformou “de um pequeno sapo num príncipe”, numa referência às críticas de que Deyverson Brum Silva foi alvo durante a época.
“Ele não é o melhor jogador do mundo e eu não sou o melhor treinador do mundo, mas temos uma equipa incrível”, disse o treinador do Palmeiras.
O português revelou ainda que está no seu “limite mental” e a escrever um livro sobre a sua história de sucesso no clube brasileiro, sua e da equipa técnica, fez questão de precisar.
Abel Ferreira afirmou disse que não “se agarra aos problemas” e que, por esta razão, “sempre esteve habituado a fazer mais com menos”. Neste caso, a trabalhar sem reforços devido às poupanças no clube.
“Faço o que gosto com paixão, com alegria, com orgulho e, por vezes, muito cansado, muito exausto. Estou no meu limite mental”, admitiu.
O treinador português comentou que está a escrever um livro no qual contará a história do seu trabalho com toda a equipa técnica, que marcou presença na conferência de imprensa após o jogo, com o treinador português a agradecer aos assistentes o contributo e trabalho realizado desde que chegou ao clube em 2020.
Ferreira admitiu também que os seus adversários eram “tecnicamente mais fortes”, mas taticamente, física e mentalmente não”, e que essa foi a chave para a vitória.
Abel Ferreira replicou na América do Sul o que Manuel José conseguiu em África e José Mourinho na Europa, com um segundo título continental, ao vencer o Flamengo (2-1), após prolongamento na final da Taça Libertadores, em Montevideu.
O ex-treinador de Sporting B, Sporting de Braga B, Sporting de Braga e PAOK, de 42 anos, venceu a edição de 2020, que teve a final já em 2021, culpa da covid-19, e somou o segundo título na principal prova de clubes da CONMEBOL.
Abel Ferreira alcançou o que, a nível mundial, só outros dois treinadores lusos conseguiram, Manuel José, campeão africano quatro vezes pelos egípcios do Al-Ahly, e José Mourinho, que ganhou a Liga dos Campeões da UEFA pelo FC Porto e, depois, ao comando dos italianos do Inter de Milão.
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