“Sou um homem feliz, sou um homem concretizado”, declarou Évora, à margem da cerimónia de homenagem que o COP realizou na casa do próprio.
Em missão liderada pelo presidente José Manuel Constantino, o COP está a celebrar as cinco medalhas de ouro do seu historial, tendo começado pelo pioneiro, Carlos Lopes, vencedor da Maratona em Los Angeles1984, num restrito lote que inclui ainda Rosa Mota (maratona), Fernanda Ribeiro (10.000 metros), e Pedro Pichardo, outro ouro no triplo salto.
Com família e amigos na sessão, Nelson Évora lembrou que aos 38 anos está “no final” do percurso como atleta, mas na vida “quando uma porta se fecha abrem-se outras”, em alusão ao objeto que recebeu, uma porta com o seu retrato, obra do artista Telmo Guerra.
“Sabemos que podemos lá chegar, mas achamos sempre que é um sonho, porque muitos sonham. Eu sinto-me muito sortudo”, afirmou, lembrando as presenças nos Jogos Olímpicos de 2004, 2008, 2016 e 2020.
Se a presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, Diana Gomes, destacou uma “história linda” que Nelson Évora escreveu, e que acompanhou em Atenas2004 e Pequim2008 também como atleta, o presidente do COP, José Manuel Constantino, reforçou o agradecimento do país.
“Queremos testemunhar-te o agradecimento do COP e o agradecimento de Portugal do que é o teu valor desportivo, do que conseguiste em termos pessoais e sobretudo para o desporto nacional”, considerou.
Além do ouro olímpico, Nelson Évora venceu também um título mundial, em Osaka2007, títulos europeus ao ar livre e ‘indoor’ e numerosas outras medalhas internacionais.
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