Neste momento, ficam a faltar somente dois clubes para completar o quadro de participantes no Mundial, que serão o vencedor da Taça Libertadores, da Confederação Sul-americana (CONMEBOL), e uma equipa dos Estados Unidos, ainda a designar, enquanto representante do país anfitrião da competição, que se realizará entre 15 de junho e 13 de julho do próximo ano.
Os argentinos do Boca Juniors foram a 30.ª formação a alcançar uma vaga no Mundial, classificando-se automaticamente na quinta-feira, face à eliminação do Nacional de Montevideu nos oitavos de final da Taça Libertadores.
Apesar de nem estarem a disputar a Libertadores, os ‘xeineze’ garantiram um lugar no Mundial graças ao ranking de desempenho nos últimos quatro anos na competição sul-americana, juntando-se a Palmeiras (2021), de Abel Ferreira, Flamengo (2022), Fluminense (2023), os três anteriores vencedores da prova, e River Plate, que também já tinha ‘carimbado’ a presença pelo ranking.
Desta forma, das seis vagas atribuídas à CONMEBOL, fica a faltar definir apenas uma, no caso o vencedor da presente edição da Libertadores, que será conhecido em 30 de novembro. Caso o campeão seja Flamengo, Fluminense ou River Plate, todos ainda em prova e que já têm presença assegurada no Mundial, a derradeira vaga passará para o clube com o terceiro melhor ranking a seguir aos dois argentinos, que, neste momento, é o Olimpia, do Paraguai.
As restantes confederações continentais já têm todas os seus representantes definidos, com a UEFA a apresentar o maior contingente, com 12 equipas: os últimos quatro campeões europeus, Chelsea (2011), Real Madrid (2022 e 2024) e Manchester City (2023), aos quais se juntam as que tiveram melhor ranking neste período, no caso Benfica, FC Porto, Bayern Munique, Paris Saint-Germain, Inter Milão, Borussia Dortmund, Atlético de Madrid, Juventus e Salzburgo.
Pela Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF), estarão presentes os últimos quatro vencedores da Liga dos Campeões, nomeadamente os mexicanos do Monterrey (2021), León (2023) e Pachuca (2024), e os norte-americanos do Seattle Sounders (2022).
Os sauditas do Al Hilal, de Jorge Jesus, campeões da Ásia em 2021, os japoneses do Urawa Red Diamonds (2022) e os árabes do Al Ain (2023/24), além dos sul-coreanos do Ulsan HD, estes por ranking, serão os quatro representantes da Confederação Asiática de Futebol (AFC).
Já as quatro vagas de África (CAF) ficaram entregues ao Al-Ahly (Egito), campeão continental em 2021, 2023 e 2024, e ao WAC Casablanca (Marrocos), vencedor em 2022, além do Espérance Tunis (Tunísia), de Miguel Cardoso, e o Mamelodi Sundowns (África do Sul), ambos por ranking de desempenho.
O Auckland City, da Nova Zelândia, ficou com a vaga da Oceânia (OFC).
O Mundial de clubes vai passar a realizar-se de quatro em quatro anos, a partir de 2025, e será disputado num formato competitivo de oito grupos, com quatro equipas cada. Em cada ‘poule’, as equipas só se defrontarão uma vez, sendo que as duas primeiras colocadas qualificam-se para os oitavos de final.
Na fase a eliminar, todos os duelos serão disputados a uma só mão até à final, não havendo, por outro lado, um encontro para decidir o terceiro e quarto lugares, como acontecia nas edições anteriores do Campeonato do Mundo de clubes.
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