“Os dois acordos coletivos, que vigorarão até 2028, permitem alcançar salários iguais em condições económicas idênticas”, detalha a federação em comunicado.

O anúncio ocorre alguns meses depois de um primeiro acordo preliminar da USSF com um grupo de jogadoras, incluindo a estrela Megan Rapinoe, que em 2019 iniciou um processo legal contra o órgão.

A USSF ficou então obrigada a pagar à seleção feminina ao mesmo nível da masculina.

“Este é realmente um momento histórico. Esses acordos mudam o desporto para sempre aqui nos Estados Unidos e têm o potencial de o mudar em todo o mundo”, disse a presidente da USSF, Cindy Parlow Cone.

A presidente da associação de jogadoras da seleção nacional (USWNTPA), Becky Sauerbrunn, também elogiou o acordo.

“As conquistas deste acordo coletivo são reflexo do trabalho realizado pelas jogadoras da seleção dentro e fora do campo”, disse a defesa de 36 anos, internacional por 202 vezes.

“Com quatro vitórias em campeonatos do Mundo e outras tantas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos, a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos é a mais bem-sucedida da história desta modalidade no setor feminino.