Na página de abertura do site da APAF foi possível ver, durante cerca de uma hora, uma fotografia de Rui Pinto, ladeada pelos emblemas da Federação Portuguesa de Futebol e da APAF, bem como um texto sobre a corrupção no futebol.
Um grupo intitulado ‘Cyber Team’ reclamou a autoria do ataque informático no Twitter, revelando ainda ter “acesso a todas as federações portuguesas”.
Na sexta-feira, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento Rui Pinto, criador do Football Leaks, por 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, deixando cair 57 crimes.
Em setembro de 2019, o Ministério Público (MP) acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.
Rui Pinto encontra-se em prisão preventiva desde março do ano passado.
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