O encontro disputado em Al Rayyan, no Qatar, teve poucos ou quase nenhuns lances de relevo, exceção feita a duas situações criadas pelos egípcios, uma na primeira parte, por Mohamed Kafsha, e outra na etapa complementar, com um golo anulado a Junior Ajayi, por fora de jogo.
Ao contrário do que vinha acontecendo nas edições anteriores, não houve direito a prolongamento e o encontro foi direto para o desempate por grandes penalidades, no qual o Al-Ahly se superiorizou.
Banoun, Mohamed Hany e Junior Ajayi marcaram para o Al-Ahly, enquanto o Palmeiras apenas acertou duas penalidades, por Gustavo Scarpa e Gustavo Gómez. No derradeiro pontapé, o ‘capitão’ dos paulistas, Felipe Melo, permitiu a defesa do guarda-redes Elshenawy.
O Al-Ahly, que tinha perdido nas meias-finais com o Bayern de Munique, igualou o melhor desempenho num Mundial de clubes, repetindo o terceiro lugar alcançado em 2006, então sob o comando do português Manuel José.
Já o Palmeiras, que tinha sido eliminado pelo Tigres nas ‘meias’, ficou-se pelo quarto posto, tornando-se na primeira formação sul-americana a ficar fora do pódio em 17 edições da competição.
Os alemães do Bayern de Munique e os mexicanos do Tigres disputam hoje a final do Mundial de clubes, a partir das 18:00 (hora de Lisboa).
O vencedor vai suceder aos ingleses do Liverpool, que em 2019 bateram o Flamengo, de Jorge Jesus.
Comentários