Na antevisão à final da competição, que se disputa no Estádio do Dragão, no Porto, o técnico espanhol abordou as capacidades dos seus pupilos Bernardo Silva, Rúben Dias e João Cancelo, garantindo que “estão prontos para este jogo”.
“Eles são incrivelmente positivos. Na minha carreira, como jogador e treinador trabalhei, com muitos jogadores portugueses e senti-me sempre muito confortável com eles. Têm uma mentalidade muito especial, são imensamente competitivos”, disse Guardiola.
O treinador do Manchester City, lembrou os tempos em que, como jogador, teve companheiros como Luís Figo, Fernando Couto e Vítor Baía, no FC Barcelona, e confessou um gosto especial por visitar Portugal.
“Talvez por seremos latinos damo-nos muito bem. Já estive algumas vezes em Lisboa e no Algarve, convidado pelo [Luís] Figo, e adoro a comida. O Bernardo [Silva], o Rúben [Dias] e o João [Cancelo] são seres humanos fantásticos, ajudaram-nos muito esta época e estou certo de que no sábado vão lutar muito para ganhar este título”, vincou o técnico espanhol.
Sobre a final com o Chelsea, a segunda que pode vencer desde que é treinador [conquistou em 2009, com o Barcelona, frente ao Manchester United], Pep Guardiola mostrou-se ambicioso, mas tranquilo.
“Vamos tentar fazer o melhor jogo possível e dar sequência ao que temos feito juntos. Este jogo é um final de processo que começámos há uns anos. Estou certo de que será um bom jogo e que a equipa que merecer vai ganhar”, afirmou o treinador.
Guardiola disse não ter dúvidas de como pretende que a sua equipa jogue e sobre quais os jogadores que vai fazer alinhar, garantido ter dito ao grupo que é “um privilégio” disputar uma final da ‘Champions’.
“Todos querem jogar e ganhar, mas temos de nos adaptar às circunstâncias. Alguns jogadores sentem-se mais pressionados, mas estou certo de que temos sofrer para ganhar. Não é apenas desfrutar do momento, temos de ser resilientes”, disse Guardiola.
A mensagem do técnico parece ter passado para os atletas, com o avançado belga Kevin de Bruyne a falar na satisfação de estar presente “numa final que é um dos maiores palcos do mundo”.
“Vencer é o objetivo dos jogadores e do clube, mas é um privilégio estar aqui [na final]. Toda a gente fala da pressão, mas acho que podemos desfrutar o jogo e dar o nosso melhor”, revelou o atacante belga.
Tal como Pep Guardiola, também de De Bruyne falou da sua experiência com os companheiros de equipa portugueses, considerando que “têm sido brilhantes” desde que chegaram ao clube.
“Joguei com o Bernardo [Silva] durante quatro anos e ganhámos juntos muitas coisas, ele tem sido brilhante. Mas o mesmo posso dizer do Rúben [Dias], que teve uma grande influência esta época, e do João [Cancelo], que, depois de uma lesão, jogou muito bem esta temporada. Ajudam-nos a ter uma boa prestação como equipa e forçam os outros jogadores a serem melhores”, analisou o internacional pela Bélgica.
Também o brasileiro Fernandinho, capitão do Manchester City, abordou a prestação do trio luso, falando em jogadores “muito competitivos”.
“Nenhum deles gosta de perder. Jogam bom futebol e lutam pela equipa. Cada um tem tido o seu caminho, mas têm mostrado valor e diferentes qualidades. Isso ajuda a equipa a ser melhor”, disse o médio.
Em caso de vitória do Manchester City frente ao Chelesa, Fernandinho será o primeiro brasileiro, como capitão de equipa, a erguer o mais importante troféu do futebol europeu de clubes, considerando que tal “seria um orgulho”.
“Ganhar a ‘Champions’ é um grande feito e, como brasileiro, ter a oportunidade de levantar este troféu seria um dos momentos de maior orgulho da minha carreira. Espero que possamos fazer um bom jogo e ganhar”, rematou Fernandinho.
A final da Liga dos Campeões de futebol, que vai opor as equipas inglesas do Manchester City e do Chelsea, está agendada para sábado, às 20:00, no estádio do Dragão, no Porto, e terá arbitragem do espanhol António Miguel Mateu Lahoz.
Comentários