“É uma decisão difícil, mas também fácil, porque se não consigo mexer a perna, não há nada para decidir. É o que é. Estou desiludido, porque depois da minha queda [na terceira etapa], fiz tratamento ao joelho e estava a melhorar de dia para dia, mas há dois dias bati com o joelho contra o guiador e o joelho reagiu de forma diferente do que eu pensava”, detalhou, precisando que, depois da etapa de quarta-feira, com a dupla ascensão ao Mont Ventoux, a inflamação agravou-se.
O eslovaco de 31 anos caiu no ‘sprint’ da terceira etapa, ao ser derrubado pelo australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), que desistiu imediatamente do Tour, e tinha como melhor resultado nesta edição dois quintos lugares, na quarta e sexta tiradas.
“Claro que não estou feliz por desistir, mas isto é uma corrida e eu não posso correr assim. […] Não é agradável deixar a Volta a França, não estou habituado”, assumiu o antigo tricampeão mundial, que não concluiu a ‘Grande Boucle’ por uma vez (em 2017, quando foi expulso da prova por ter provocado a queda de Mark Cavendish com uma cotovelada) nas nove participações anteriores.
Sagan é o recordista de triunfos da classificação da regularidade da Volta a França, tendo vestido a camisola verde no pódio dos Campos Elísios em sete ocasiões: 2019, 2018, 2016, 2015, 2014, 2013 e 2012.
“Agora, o mais importante é descansar, melhorar e recuperar do problema do joelho. Os Jogos Olímpicos estão a chegar e vou tentar estar no meu melhor em Tóquio”, concluiu.
Vencedor de 12 etapas no Tour, Sagan não partiu para a 12.ª etapa da prova, que hoje liga Saint-Paul-Trois-Châteaux a Nîmes, no total de 159,4 quilómetros.
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