“O primeiro objetivo é garantir presença na semifinal, à qual chegam os 24 melhores, depois, é tentar a final”, disse Diogo Abreu à agência Lusa, lembrando que Portugal aposta forte na prova por equipas.
Ao ginasta do Sporting, que marcou presença nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, juntam-se os companheiros de clube Diogo Ganchinho, Pedro Ferreira e Rúben Tavares, e ainda Ricardo Santos (GCST) e Lucas Santos (CTS).
“Temos uma equipa forte e experimentada, por isso, estamos empenhados em conseguir chegar à final e, quem sabe, conseguir uma medalha por equipas”, explicou o ginasta, que, em Tóquio, terminou a competição na 11.ª posição, depois de ter sido 16.º nos Jogos Rio2016.
A qualificação para a final por equipas, que é feita através do somatório das três melhores notas das duas séries de apuramento da competição individual, é também um objetivo para Diogo Ganchinho.
“Temos uma equipa bastante experiente e consistente, é grande a expectativa de estar na final de equipas e lutar por uma medalha”, afirmou o ginasta, que foi campeão europeu na variante individual em 2018.
Aos 34 anos, Diogo Ganchinho, que marcou presença nos Jogos Pequim2008 e Londres2012, assume, a nível individual, a ambição de chegar “aos 24 melhores e depois fazer o melhor possível”.
Ganchinho, que marcou presença nos Jogos Pequim2008 e Londres2012 e foi quinto nos Mundiais em 2013, não pensa, para já, em deixar a alta competição.
“Quando comecei, vi na ginástica uma forma de ser criativo, inovar e fazer coisas diferentes. Quero continuar a progredir, vivo muito a competição, a competição para mim é alegria. A ambição continua no máximo, tenho uma carreira que fala por si, quero contribuir para medalhas e títulos e para que o nome da ginástica portuguesa seja reconhecido”, afirmou.
Na vertente feminina, Beatriz Martins assume que o seu grande objetivo na competição individual “é marcar presença na semifinal”, enquanto, no sincronizado, no qual competirá ao lado de Catarina Nunes, pretende “aproximar-se das finalistas”, numa prova na qual competem juntas pela primeira vez.
Beatriz Martins assume “a vontade de fazer uma competição limpa e com a maior qualidade possível” e lembra que, em termos da competição coletiva, “Portugal tem uma equipa muito jovem”.
Entre quinta-feira e domingo, Portugal estará representado nos Mundiais de Baku, no Azerbaijão, por 22 ginastas, nas variantes masculina e feminina de trampolim, duplo mini-trampolim e tumbling, que pontuam para o concurso completo (all-around).
Em 2018, ano no qual se realizou pela primeira vez o concurso completo, Portugal alcançou a medalha de prata, ficando apenas atrás da China, feito que Diogo Ganchinho, Diogo Abreu e Beatriz Monteiro acreditam ser possível de repetir.
Trampolim feminino: Beatriz Martins (LGC), Mariana Carvalho (GSC), Sofia Correia (SCP) e Catarina Nunes (LGC).
Trampolim masculino: Diogo Abreu (SCP), Diogo Ganchinho (SCP), Pedro Ferreira (SCP), Ricardo Santos (GCST), Ruben Tavares (SCP) e Lucas Santos (CTS).
Duplo mini-trampolim feminino: Sara Guido (LGC), Inês Martins (CEDF) e Maria Carvalho (TCL)
Duplo mini-trampolim masculino: Tiago Romão (LGC), Diogo Cabral (AAE), Diogo Fernandes (AAC) e André Nunes (SCP).
Tumbling feminino: Francisca Pinto (AAC).
Tumbling masculino: João Saraiva (AAC), Henrique Nascimento (ACC), Vasco Peso (SFEM) e André Palma (SFEM).
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