Com portugueses em campo: Diogo Jota, e mais tarde Fábio Carvalho, nos ‘reds’ e Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva nos ‘citizens’, o jogo de emoções fortes resolveu-se na segunda parte, quando parecia poder ‘cair’ para qualquer um dos lados.
As duas equipas ameaçaram e estiveram perto de marcar mais do que uma vez, e depois de intervenções decisivas dos guarda-redes Ederson, a ‘roubar’ a Salah, e Allison, a ‘parar’ um remate de Haaland, seria o egípcio a ser feliz.
No lance, o Manchester City, que tinha sofrido a última derrota na Premier League, com o Tottenham em casa (3-2), há longínquos oito meses, em fevereiro, ainda em jogo da anterior época, foi apanhado em contra pé.
A bola, em zona ofensiva dos campeões, ‘caiu’ rapidamente nas mãos de Alisson, que sem mais demoras assistiu Salah para uma correria, em que o egípcio deixou João Cancelo — com má abordagem à bola -, fora do caminho e seguiu isolado para marcar à saída de Ederson, aos 76 minutos.
Nos instantes finais, o Liverpool teve o treinador Juergen Kloop expulso e, já nos descontos, Diogo Jota saiu de maca e com muitas queixas, mas a equipa ‘segurou’ a vantagem.
Numa época atípica para o ‘reds’, afundados no oitavo lugar (13 pontos, três vitórias, quatro empates e duas derrotas), a vitória pode servir de ‘balão de oxigénio’, enquanto o City, segundo classificado, atrasa-se em relação ao líder Arsenal.
Um pouco antes, os ‘gunners’, que viram o jogo em casa do Leeds United ser interrompido e retomado 40 minutos depois, devido a uma falha nas comunicações dos árbitros, ‘agarraram’ importante triunfo, por 1-0.
Bukayo Saka marcou aos 35 minutos, numa combinação com Odegaard, mas a equipa de Mikel Arteta sofreu para manter a vantagem, num jogo em que Bamford desperdiçou uma grande penalidade para a formação da casa, aos 64.
O Arsenal passa a liderar, com 27 pontos, seguido do Manchester City e Tottenham, ambos com 23, enquanto o Chelsea, que hoje venceu fora o Aston Villa por 2-0, com um ‘bis’ de Mason Mount, é quarto, com 19 pontos e menos um jogo que o trio da frente.
Mais atrás e também com pontos perdidos, segue o Manchester United, quinto (16 pontos), que hoje empatou sem golos na receção ao Newcastle, sexto (15), num embate em que Cristiano Ronaldo foi, pela segunda vez na época, titular no campeonato.
O avançado português não deixou de mostrar o seu descontentamento aos 71 minutos, quando o treinador Erik Ten Hag decidiu retirá-lo do campo, por troca com Rashford, com Ronaldo a não se coibir de abanar a cabeça no caminho que percorreu até ao banco.
Nos ‘red devils’ estiveram também em campo os internacionais Diogo Dalot e Bruno Fernandes, cumprindo a totalidade do jogo.
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