“A certos clubes, digo em voz baixa, mas com calma, firmeza e determinação: não haverá uma liga fechada. Não se insere nos nossos ideais, nem nos nossos valores”, afirmou Ceferin, durante o 41.º congresso da UEFA, que decorre em Helsínquia.
O esloveno garantiu que a UEFA “não vai ceder à chantagem de algumas ligas, que pensam que podem manipular as ligas mais pequenas e ditar as suas leias às federações, porque se sentem poderosas pelo dinheiro que geram”.
Na semana passada, a UEFA e a Associação de Clubes Europeus (EAC) chegaram a acordo para a reforma das competições europeias de clubes, colocando assim, para já, termo ao projeto de criação de uma superliga.
“Estamos felizes em permanecer sob a égide da UEFA e em participar na reforma das competições, que é um desejo nosso. Como sequência deste acordo, não há nenhuma discussão sobre o tema Superliga”, referiu Karl-Heinz Rummenigge, presidente da EAC, no final de uma reunião com o diretor de competições da UEFA.
A hipótese de criação de uma superliga europeia, concorrente das competições da UEFA, tem surgido de forma recorrente desde o ano 2000, impulsionada por alguns dos principais clubes europeus.
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