“É um jogo diferente e sem dúvida que a cidade está ansiosa. As pessoas estão mais vibrantes e expectantes para ver o que o Alverca pode valer num jogo destes. Provavelmente, teremos uma casa bastante composta e estes jogadores vão dar tudo para dar alegrias à cidade, independentemente de ganharem ou perderem”, expressou.
Fernando Orge, de 56 anos, não quis revelar se haverá algum prémio monetário caso a equipa ribatejana elimine o Sporting, justificando que o maior prémio é ter a oportunidade de jogar com um ‘grande’ e ter visibilidade que não é habitual para o clube que milita no Campeonato de Portugal.
“Não podemos olhar para uma motivação financeira extra. Estes miúdos já têm o prémio de jogar contra o Sporting. Ter esta visibilidade e o estádio cheio já é uma motivação extraordinária. Tivemos a felicidade de nos sair em sorte um ‘grande’, portanto temos de desfrutar, sabendo que, em termos financeiros, vai ser bom”, explicou.
O dirigente ribatejano, que considerou o clube bastante preparado para jogar estes jogos, criticou a organização do Campeonato de Portugal, mas partilhou a ambição do clube em subir de divisão e disputar, num futuro próximo, o escalão mais alto do futebol português.
“O nosso campeonato, em termos organizativos, não nos ajuda a subir. Sobem duas equipas em 72, é extremamente difícil. Trabalhamos sempre com o objetivo de conseguirmos lá chegar e alcançar a nossa meta, que é a subida de divisão. Queremos que essa subida seja uma realidade no final desta época”, disse.
O Alverca recebe o Sporting em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal, na quinta-feira, às 20:45, no Complexo Desportivo do FC Alverca.
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