“Não acredito que a Superliga vai resolver os problemas financeiros dos clubes europeus originados pela pandemia do novo coronavírus. Os clubes devem, sim, trabalhar em conjunto para assegurar que os custos, sobretudo os salários de jogadores e comissões de agentes, estão de acordo com as receitas, de forma a tornar todo o futebol europeu mais equilibrado”, transmitiu Rummenigge, em comunicado divulgado no site oficial do Bayern.
De resto, o antigo internacional alemão assegurou que os bávaros, vencedores da última edição da Liga dos Campeões, não integraram o grupo de emblemas que criaram a Superliga europeia.
“O Bayern não esteve envolvido na criação da Superliga. Estamos convencidos de que o atual formato do futebol europeu garante bases sustentadas. O Bayern congratula a alteração feita ao formato da Liga dos Campeões, porque acreditamos que é o passo certo para ajudar a desenvolver o futebol. A mudança na fase de grupos vai contribuir para o aumento do entusiasmo e da emoção na competição”, disse.
No sábado, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores – apesar de só terem sido revelados 12 – e outros cinco, qualificados anualmente.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Entretanto, o organismo que rege o futebol europeu anunciou o alargamento da Liga dos Campeões de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, em que cada equipa joga contra 10 adversários, cinco jogos em casa e cinco jogos fora.
Os oito melhores classificados vão ser apurados diretamente para os oitavos de final, enquanto os classificados entre os 9.º e 24.º lugares vão disputar um ‘play-off’ para apurar outras oito equipas.
Também a Liga Europa e a Liga Conferência Europa, nova competição que vai começar na próxima época, vão ter o mesmo modelo de liga única, mas a primeira com oito jogos e a segunda com seis.
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