Depois do 2-0 caseiro, selado com tentos do colombiano Santos Borré e de Nacho Fernández, os ‘milionários’ controlaram quase todo o encontro, mas sofreram na parte final, depois do tento do venezuelano Jan Hurtado, aos 80 minutos.
O ‘onze’ de Marcello Gallardo conseguiu, porém, segurar a vantagem, para se tornar a primeira equipa, depois dos brasileiros do São Paulo, em 2005 e 2006, a ‘bisar’ a presença na final da ‘Champions’ da América do Sul.
Agora, o objetivo do River Plate passa por repetir o feito do Boca Juniors, a última equipa que logrou revalidar o cetro, com os triunfos de 2000 e 2001, e também o conjunto que bateu na final do ano passado, resolvida em Madrid.
Num jogo que começou com cerca de 15 minutos de atraso, devido a um amontoado de papéis espalhados pelo relvado, a fazer recordar a final do Mundial de 1978, então na casa do River, o conjunto da casa entrou cheio de vontade e energia.
Mas, nos primeiros 15 minutos, e perante um River Plate na expectativa e sempre a exibir aparente tranquilidade, só conseguiu criar perigo em lances de bola parada, livres de Mac Allister, que Ábila (nove) e Más (13) não aproveitaram.
Aos 22 minutos, após novo livre, o ex-benfiquista Salvio ainda conduziu introduzir a bola na baliza, mas a jogada foi anulada por mão anterior de Más.
Até ao intervalo, só o Boca criou perigo, mas Salvio atirou contra Pinola (32 minutos), Más cabeceou ao lado (40), Armani salvou o que seria um autogolo do também ex-benfiquista Enzo Pérez (44) e Salvio, de novo, cabeceou ao lado (45+1).
O segundo tempo não trouxe grandes novidades, com o Boca sempre a tentar, mas sem sucesso, nomeadamente por Ábila (46 minutos) e o suplente Zárate (63).
Aos 80 minutos, já com o River Plate cada vez mais cómodo, o conjunto da casa conseguiu o tão ansiado golo, no enésimo livre de Mac Allister: o central Lisandro López, emprestado pelo Benfica, ganhou de cabeça e, na confusão, Hurtado encostou.
O Boca Juniors ainda tentou forçar o prolongamento, mas Villa, a última aposta de Gustavo Alfaro, não teve ângulo para bater Armani (84 minutos), Más cabeceou ao lado (88) e Lisandro para nova defesa segura do guarda-redes do River (90+4).
O segundo finalista será conhecido hoje, com a receção do Flamengo, de Jorge Jesus, ao Grêmio, formações que na primeira mão empataram 1-1, em Porto Alegre.
A final da edição 2019 da Taça Libertadores decide-se em apenas um jogo, em 23 de novembro, no Estádio Nacional Júlio Martínez Prádanos, em Santiago do Chile.
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