Depois de ter vencido em 2018 e 2019 a minimaratona, e após um interregno de três anos devido à pandemia de covid-19, a ex-campeã olímpica e antiga campeã do mundo e da Europa afirmou à Lusa que regressa a esta competição por mera diversão.
“Vou à minimaratona [de 6,3 quilómetros] outra vez, desfrutar, divertir-me e esperar que tudo corra bem, como nos anos anteriores em que estive cá”, disse.
A longevidade é simples de explicar, adiantou: “É o prazer do desporto, o prazer da corrida é fazer aquilo de que gosto. É aquilo que eu faço. Continuo a treinar diariamente, a fazer algumas provas, dá-me muito prazer e acho que faz bem à saúde. Só espero que as pessoas da minha geração pensem ‘se ela faz, nós também temos de fazer’, para bem da saúde, que o desporto é fundamental”.
Convidada de honra da organização da 42.ª Maratona Internacional de Macau, a portuguesa volta a assumir o papel de embaixadora antidoping. A ideia é falar com os atletas “sobre os problemas do doping e batota no desporto, alertá-los para não caírem nessa teia, e conviver com eles”, explicou.
Cerca de 12 mil participantes de 47 países e regiões vão correr na maratona, meia-maratona e minimaratona no domingo. Dezenas de atletas da China continental, Quénia, Etiópia, Marrocos e Rússia foram convidados para competir nesta edição que não conta com representantes portugueses, mas tem atletas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique.
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