"A partir de 10 de abril tudo será mais estrito e castigar-se-á com três anos qualquer violação das regras, incluindo as regras de localização e o consumo de substâncias incluídas na lista de proibições", refere a federação, atualmente suspensa da World Athletics, o organismo mundial da modalidade.
Em comunicado, assinado por Eduard Bezuglov, chefe da comissão antidoping, a FRA adianta que "a medida é tomada para reforçar a responsabilidade de quem trabalha agora no atletismo", vincando que "quer-se uma responsabilidade que não seja de palavras, mas de atos".
Em março, a World Athletics elencou uma série de condições para o regresso da federação, entre as quais a criação de um grupo de reabilitação que integre pelo menos dois elementos da comissão de atletas, além de peritos internacionais.
Essa comissão terá de apresentar um plano de "tolerância zero" para o doping, a ser validado pela World Athletics.
O novo presidente da federação, Yevgeni Yúrchenko, escreveu em 02 de março ao presidente da World Athletics, Sebastian Coe, admitindo culpa no caso Lysenko.
Em novembro de 2019 surgiu uma denúncia de que altos funcionários russos tinham mentido e falsificado documentos sobre o atleta, a justificar o paradeiro do atleta que deveria ter sido submetido a testes inopinados.
Na sequência disso, o anterior presidente federativo Dmitri Shaliajitin foi afastado.
A Agência Mundial Antidopagem (AMA) castigou a Rússia com quatro anos de afastamento internacional, pelo envolvimento das instituições russas no doping generalizado. Nesse quadro, os seus atletas só poderão estas nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 em 2021 e nos Jogos de Inverno Pequim2022 como neutrais.
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