Numa sessão de esclarecimento aos sócios do clube da II Liga, que se prolongou até de madrugada, o presidente da sociedade, Kuong Chun Long, empresário de origem chinesa cujas palavras foram traduzidas por Jorge Afonso, mostrou-se disponível para solucionar as divergências e garantiu não verificar, na outra parte, disponibilidade para confrontar as contas de ambos os lados.
Perante uma assistência de cerca de 20 pessoas, Kuong disse ainda que "a SAD já terá pago ao clube mais até do que o estipulado nos contratos" e lembrou que esta também podia ter passado por dificuldades financeiras, uma vez que o clube terá, alegadamente, "bloqueado durante 19 meses uma verba da Liga que lhe era devida", no valor de aproximadamente 270 mil euros.
"A SAD não tem interesse em estar em conflito com o clube. Acreditamos na justiça e imparcialidade dos sócios", disse Kuong à imprensa presente, no final da sessão, reiterando a vontade de alcançar um entendimento.
Por outro lado, o cidadão português de naturalidade chinesa apelidou a comissão, designada pelo clube para tentar um entendimento, como "um ultimato de cobrança de uma dívida inexistente", mostrando-se indignado com a mensagem recebida na terça feira, da referida comissão.
A mensagem, assinada pelo presidente da Assembleia Geral do Cova da Piedade e da própria comissão, Paulo Martins Vieira, informou a SAD das medidas aprovadas pelos sócios na reunião de 15 de fevereiro e reiterou a intenção de "que os acordos firmados sejam cumpridos por ambas as partes, estando o Cova da Piedade totalmente disponível para corrigir qualquer incumprimento que exista ou tenha existido, esperando que da parte da SAD exista o mesmo compromisso".
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