A vencer por 17-13 ao intervalo, com ensaios de Rodrigo Marta (10 minutos) e Nicolas Martins (40+2), Portugal confirmou o triunfo com toques de meta de José Paiva dos Santos (52) e Manuel Cardoso Pinto (66), todos transformados, a somar ainda a três penalidades dos ‘debutantes’ Domingos Cabral (27, 57) e Manuel Vareiro (77).
Foi o triunfo mais ‘folgado’ de sempre dos ‘lobos’ frente aos ‘welwitschias’, a superar uma vitória por 24-12, em Lisboa, em 2010, mas o novo selecionador de Portugal parte para Bloemfontein, na África do Sul, com o caderno recheado de apontamentos.
É que Portugal chegou ao intervalo a vencer por 17-13 e não se pode dizer que o resultado fosse injusto, uma vez que a Namíbia limitou-se a capitalizar algumas precipitações dos ‘lobos’, com duas penalidades e um ensaio nesse período, mas a seleção lusa voltou a cometer alguns ‘pecados’ antigos nas fases estáticas.
Valeu que, ainda antes do toque de meta dos ‘welwitschias’, já o melhor marcador de ensaios de Portugal, Rodrigo Marta (10), tinha aumentado o seu registo, concluindo uma solicitação ao pé do estreante Domingos Cabral.
E, na última jogada antes do intervalo (40+2 minutos), foi Nicolas Martins a fazer o toque de meta, concluindo uma jogada de avançados que começou na ’touche’, teve ‘maul’ e terminou com os ‘lobos’ a ganharem a luta no solo para chegarem ao descanso na frente do marcador.
A segunda parte abriu com a Namíbia a reduzir para 17-16, mas José Paiva dos Santos aproveitou um momento de passividade defensiva dos adversários para tirar uma bola do ‘ruck’ e disparar para o ensaio, que deu algum conforto no marcador (24-16).
Seguiu-se um período mais tático, com as duas equipas a reduzirem e reporem distâncias na conversão de penalidades, até que Manuel Cardoso Pinto (66) rompeu a linha de vantagem adversária, só parando na linha de meta, e Manuel Vareiro (77) fechou as contas, deixando os ‘welwitschias’ a uma distância superior a dois ensaios transformados.
A seleção portuguesa sai do primeiro teste sob as ordens de Mannix com nota positiva, mas com a noção de que tem bastante para melhorar nas fases estáticas e que os processos do neozelandês ainda estão a ser assimilados, mas fizeram crescer ‘água na boca’ pela velocidade ainda maior que parece querer imprimir aos movimentos ofensivos.
Em 20 de julho, o teste será bem mais exigente, frente à Africa do Sul, em Bloemfontein (16:00, hora de Lisboa), seleção bicampeão mundial.
Comentários