A equipa portuguesa de seniores, composta por Rui Gonçalves, Luís Oliveira, Gonçalo Reis e Diogo Ventura, ultrapassou a seleção da casa, que perdeu um dos seus quatro elementos, para ganhar uma posição em relação aos primeiros dois dias da prova. O quarteto luso terminou o terceiro dia com o tempo de 2:19.24,420 horas, ficando a 15.21,320 minutos dos primeiros classificados, que continuam a ser os australianos.
Portugal está agora a 6.52 minutos do quinto lugar, ocupado pela seleção espanhola.
Por sua vez, a seleção de juniores perdeu o segundo de três elementos, depois de Gonçalo Sobrosa ter desistido hoje com uma cólica renal, tendo sido transportado ao hospital local para exames complementares. A equipa portuguesa caiu, assim, para o 11.º e último lugar desta classificação. Rodrigo Belchior é, agora, o único representante nacional ainda em prova no troféu júnior. A equipa soma diariamente uma penalização de três horas por cada um dos três elementos que não complete a jornada.
A seleção feminina continua a dar boa conta de si. Bruna Antunes, Rita Vieira e Joana Gonçalves mantiveram hoje o sexto lugar que ocupam desde o primeiro dia, com o tempo de 1:56.12,030 horas, estando agora a 44.30,930 minutos da Austrália, que comanda esta categoria.
Para o quarto dia de prova, que se disputa na quinta-feira, os pilotos enfrentam o mesmo percurso de 125 quilómetros a ser percorrido por duas vezes, num total estimado de 6:48 horas em competição. O calor e o pó têm marcado as jornadas.
Os ISDE, que são uma espécie de Jogos Olímpicos da modalidade, vão já na 93.ª edição. Portugal defende, este ano, o quarto lugar conquistado em 2017, na França.
No próximo ano, a cidade algarvia de Portimão vai acolher a competição, que pela terceira vez se realiza em Portugal, depois de Coimbra em 1999 e Figueira da Foz em 2009.
O Enduro é uma modalidade de motociclismo, praticada em pistas maioritariamente de todo-terreno.
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