"Os últimos anos foram muito difíceis, mais difíceis do que poderia imaginar, mas o meu amor pelo desporto não enfraqueceu", disse a tenista, em declarações ao site The Players' Tribune.
Atualmente no lugar 173 do 'ranking' WTA, Sharapova tem estado fora dos 'courts' desde 16 de maio por lesão, mas deve regressar já na próxima semana em Stanford, California, para cujo torneio recebeu 'wild-card'.
Será apenas o seu terceiro torneio, depois de Estugarda e Madrid, a seguir ao regresso após a suspensão de 15 meses, por consumo de meldonium.
O regresso tem sido facilitado pelos convites, destacando-se um 'não' bastante simbólico: Roland-Garros não lhe deu o 'wild card', pouco antes de se lesionar.
"Não esqueci nada, sei o que disseram algumas jogadoras..." comenta Sharapova, aludindo a críticas da atual número três, a alemã Angelique Kerber. "Mas escolho sempre a via da sabedoria face a essas críticas", adiantou.
Depois de Stanford, já se sabe que estará em Toronto (7 a 13 de agosto), após o que vai esperar para saber se pode participar no Open dos Estados Unidos (28 agosto a 10 de setembro).
"Vou dar tudo o que tenho e vamos ver como se passará o resto do verão. Irei ganhar jogos e perder outros, os meus críticos estarão lá, tal como os meus fãs. Mas o que eu sei mesmo é que o ténis me tem faltado”, concluiu.
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