
A troca de corpos de militares e prisioneiros de guerra é uma das poucas áreas de cooperação entre Moscovo e Kiev desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
"Como resultado das atividades de repatriação, os corpos de 909 defensores ucranianos caídos foram devolvidos à Ucrânia", informou o Quartel-General de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra nas redes sociais.
A Rússia não costuma anunciar quando os corpos de seus soldados são devolvidos, nem divulga informações atualizadas sobre o número de mortos em combate na Ucrânia.
Mas a imprensa russa e blogs militares afirmam que os corpos de 41 soldados mortos foram devolvidos à Rússia, citando Shamsail Saraliev, um deputado que integra o comité parlamentar que supervisiona a ofensiva.
Moscovo e Kiev mantêm com discrição as suas perdas militares, e a AFP não cita os números que cada parte afirma ter infligido à outra.
Numa rara estimativa pública, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou em meados de fevereiro que mais de 46.000 soldados do país morreram e quase 380.000 foram feridos.
A Rússia não revela as suas perdas na Ucrânia desde o segundo semestre 2022, quando informou as mortes de quase 6.000 soldados.
O site independente Mediazona e o serviço russo da BBC afirmam que identificaram até ao momento quase 100.000 soldados russos mortos com base em fontes abertas.
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