A Sky, que venceu o Tour pela ‘mão’ dos britânicos Bradley Wiggins (2012), Christopher Froome (2013, 2015, 2016 e 2017) e Geraint Thomas (2018), apenas “continuará a competir com outro nome se for encontrado um novo patrocinador, que permita financiar a época de 2020”, segundo indicou a equipa, em comunicado.
“O fim da temporada de 2019 é a altura ideal para seguir por outro caminho, numa altura em que se abre um novo capítulo na história da Sky”, justificou Jeremy Darroch, diretor executivo do operador de televisão britânico, em referência à recente aquisição por parte da empresa norte-americana Comcast.
O grupo Sky entrou no mundo do ciclismo em 2008, no âmbito de uma operação conjunta com a federação britânica, e a equipa com o mesmo nome foi criada em 2009, passando rapidamente a dominar a modalidade, ao ponto de apenas lhe ter escapado o triunfo no Tour em 2014, ano em que se impôs o italiano Vincenzo Nibali, então na Astana.
A hegemonia da Sky gerou ‘anticorpos’ no pelotão e levou mesmo a organização da prova rainha do ciclismo mundial a reduzir de nove para oito o número de corredores por equipa na edição deste ano, com o objetivo de limitar o controlo que a formação britânica exercia no desenvolvimento da corrida, ainda que isso não tenha impedido o triunfo de Thomas.
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