“Sou o melhor jogador da história, nos bons e nos maus momentos (…). Respeito as preferências de todas as pessoas, mas não vejo ninguém melhor do que eu”, afirmou o avançado luso, que arrebatou o troféu com 946 pontos, e igualou o número de conquistas de Lionel Messi.
O avançado argentino do FC Barcelona ficou no segundo lugar, com 670, e Neymar no terceiro, com 361.
Ronaldo realçou o número de distinções individuais, assim como as suas características, como o facto de jogar com os dois pés, ser rápido, forte e bom no jogo de cabeça, assim como na capacidade de fazer golos e assistências.
“Não é só o trabalho de ginásio, como pensam alguns, é um conjunto de coisas. Nenhum futebolista faz o que eu sou capaz e eu faço coisas que os outros não podem fazer. Não há nenhum jogador mais completo do que eu”, frisou, assinalando a distinção para os ‘rivais': “As pessoas podem preferir o Messi ou o Neymar, mas nenhum é mais completo do que eu”.
Sobre a rivalidade com Messi, Ronaldo reconheceu que o motivou a melhorar.
“Ganhei a Bola de Ouro antes de Messi. Superou-me com quatro vitórias consecutivas. Nesse momento estava triste e chateado, ia às cerimónias mas nunca ganhava. Uma vez estava mesmo desmotivado”, admitiu.
Antevendo a edição de 2018 do troféu, Ronaldo encontrou dificuldades em encontrar um favorito, por considerar fundamental o campeonato do mundo, a disputar na Rússia.
O avançado ‘merengue’ apelou ainda aos adeptos que confiem no seu valor, para superar o momento de forma menos positivo.
“A adversidade faz com que trabalhes mais (…). A amnésia [dos adeptos] incomoda-me. O futebol é feito de ciclos. Quando as coisas não nos correm bem, os adeptos têm de nos ajudar. Ganhámos três Ligas dos Campeões em quatro, não é algo fácil. Há momentos em que as coisas não correm tão bem, que acertas no poste da baliza, que o guarda-redes defende o teu remate…mas peço às pessoas que tenham confiança”, concluiu.
Ronaldo, que conquistou em 2017 a Liga dos Campeões, a liga espanhola, a Supertaça europeia e a Supertaça espanhola pelo Real Madrid, igualou os cinco troféus de Messi (2009 a 2012 e 2015).
O ‘capitão’ da seleção lusa, que recebeu o troféu numa cerimónia realizada na Torre Eiffel, em Paris, já tinha arrebatado a Bola de Ouro em 2008, 2013, 2014 e 2016, nas edições intermédias num prémio entregue conjuntamente pela France Football e a FIFA.
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