Envolvido num processo de revenda de ingressos para o Mundial2014, no Brasil, Jérôme Valcke foi suspenso por 12 anos pela comissão de ética da FIFA, mas esta sentença foi reduzida para 10 anos após a apreciação do recurso pelo TAS em 27 de julho.
De acordo com as conclusões do TAS, entre janeiro de 2011 e setembro de 2013, os voos de jatos particulares fretados por executivos da FIFA custaram cerca de 10 milhões de euros, tendo Valcke sido responsável por uma grande parte deles.
Durante o seu mandato como secretário-geral, Valcke “fez quatro viagens que não faziam parte da política de viagens da FIFA, já que o uso de jatos particulares não atendia aos requisitos de segurança ou redução de custos, e porque estava acompanhado por membros de sua família às custas da FIFA", refere o TAS.
Valcke, de 57 anos, antigo braço direito do ex-presidente Joseph Blatter, igualmente suspenso de toda a atividade ligada ao futebol por corrupção, tirou também partido da sua posição para ajudar o filho a obter contratos lucrativos.
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