A investigação do corpo de controlo das finanças de clubes (CFCB) da UEFA tinha sido encerrada no verão, mas a UEFA decidiu reenviar o caso para a Câmara Investigatória desse órgão, para uma investigação mais aprofundada.
O clube tem estado sob escrutínio do organismo de cúpula do futebol europeu depois das contratações do brasileiro Neymar, por 222 milhões de euros, e do francês Mbappé, por 180 milhões, no defeso de 2017, levantando questões sobre o cumprimento das regras do ‘fair play’ financeiro.
Em abril, a Autoridade para o Controlo Financeiro dos Clubes concluiu que os contratos de patrocínio do clube francês com várias empresas, associadas ao grupo do Qatar que detém o clube, foram “significativamente sobrevalorizados”.
A UEFA nomeou, então, a empresa independente Octagon para estimar os contratos firmados com empresas próximas do estado do Qatar, que financia o Qatar Sports Investment, dono dos parisienses.
As regras estipulam que um clube a participar nas competições europeias não pode apresentar um défice entre a receita e a despesa superior a 30 milhões de euros num espaço de três anos, mesmo sendo apoiado por um dono com vontade de investir no clube.
Em 2014, o clube já tinha sido sancionado por um contrato com o Turismo do Qatar, que a UEFA considerou sobrevalorizado, tendo pagado uma multa e sofrido restrições nas inscrições de jogadores na Liga dos Campeões, entretanto levantadas.
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