“O Governo de Espanha procede com a ativação de ajudas diretas aos cidadãos e às empresas afetadas, assim como fizemos durante a pandemia, com o mínimo de burocracia possível e com a maior rapidez e agilidade possíveis”, afirmou o chefe do Executivo, o socialista Pedro Sánchez, numa conferência de imprensa após conselho de ministros.
“O que os cidadãos querem não é ver as suas instituições a lutarem, mas a trabalharem lado a lado”, continuou, num momento em que o Governo central e a região de Valência são alvo de fortes críticas pela má gestão do desastre.
Depois de garantir que o Estado central estava do lado dos afetados, Sánchez revelou uma série de medidas que incluem ajudas diretas a quase "65 mil independentes" e "30 mil empresas".
Sánchez indicou ainda que o Governo cobrirá "100%" das despesas dos municípios para ajudar os seus moradores e para limpar as ruas, ainda cheias de escombros.
“O investimento total de todas estas primeiras medidas impostas ultrapassará os 10,6 mil milhões de euros”, declarou o líder socialista.
Segundo o Executivo, a eletricidade foi restaurada em "98% das residências" e "68%" das linhas telefónicas danificadas foram reparadas. Além disso, 40 quilómetros de estradas e 74 quilómetros de ferrovias também foram restaurados.
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