“Tenho uma equipa forte, com ciclistas muito bons, e eles estão do meu lado e eu deles. Em outros anos, tinha equipas que dependiam só de mim, e agora sei que há outros ciclistas que podem fazer melhor ou igual”, reiterou, em declarações à margem da apresentação das equipas, em Viseu, cidade que acolhe um prólogo de seis quilómetros na quarta-feira.
De regresso a Portugal após quase uma década a correr no pelotão internacional e no escalão WorldTour, o mais alto do ciclismo mundial, o ciclista de Vila Nova de Famalicão quer “dar o melhor” e “voltar àquelas exibições”.
“Gostava de voltar a esse nível, porque quem me apoiou merece”, atirou o ciclista, uma das apostas dos 'leões', ao lado do campeão português José Mendes e do espanhol Alejandro Marque, campeão em 2013.
A preparação foi definida em conjunto com a equipa, para encontrar “a melhor” forma para chegar à ‘Portuguesa’ em boas condições, e afirmou tê-lo feito “com o máximo profissionalismo”, mesmo que admita algumas dificuldades de adaptação a Portugal.
“Sendo sincero, está a custar-me um pouco mais a adaptar-me ao ciclismo português. O que se faz cá não tem importância lá fora, e lá fora dá-se outra importância. Mas não é por aí que os resultados não surgiram. Agora estamos na Volta e é aí que tudo conta”, explicou.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira em Viseu, passando depois por 10 etapas e um dia de descanso, em pontos ‘míticos’ como a Torre (quarta etapa) ou a Senhora da Graça (nona etapa) antes de terminar num contrarrelógio entre Vila Nova de Gaia e o Porto, que acolhe um final de etapa pela primeira vez em 30 anos.
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