“Foi um dia mágico, um dia que vou lembrar-me para sempre. A entrada em Madrid (a meio da 21.ª e última etapa) foi inesquecível, com toda a gente a puxar por mim. Estou-lhes muito agradecido”, disparou o espanhol, de 34 anos, no final da tirada, que consagrou o britânico Chris Froome (Sky) como vencedor.
Durante a etapa, Contador pôde acenar aos muitos adeptos ao longo da estrada e chegou a adiantar-se ao pelotão para correr sozinho e agradecer ao público.
Ainda assim, o vencedor da 20.ª etapa e quinto da geral, na última prova em que participou, disse que se sente “bem fisicamente”, embora tenha chegado a hora de “dar o lugar a corredores jovens e estar no ciclismo do lado de fora”.
“Vou dedicar-me à Fundação Contador, a trabalhar o ciclismo de base, mas já com a ideia de, no próximo ano, ter uma equipa Continental”, acrescentou o espanhol.
Sobre a carreira, na qual conquistou duas vitórias no ‘Tour’ (2007 e 2009), duas no ‘Giro’ (2008 e 2015) e três na ‘Vuelta’ (2008, 2012 e 2014), além de uma em França e outra em Itália, entre 2010 e 2011, que lhe foram retiradas por ter acusado 'doping', o ‘Pistoleiro’ recusou escolher um melhor momento, sendo que esse foi “cada dia em cima da bicicleta” e “as grandes vitórias”.
“Gostaria que as pessoas ficassem com a ideia de que sempre dei o máximo de maneira honesta e profissional”, resumiu.
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