"Foi um grande dia para nós com o segundo posto de Richard Carapaz, na etapa e na geral. Ele é o líder da nossa equipa aqui e vamos ajudá-lo tanto quanto possível na prova para tentar a vitória final", atirou.
O britânico, que ‘sofreu' até à meta no monte Arrate, onde o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) venceu, admitiu ter ficado "atascado na parte de trás do pelotão" após ter descolado na penúltima subida, mas afirmou estar "muito feliz de participar".
"Estou feliz de voltar a competir numa grande Volta, depois de dois anos [de fora]. Vou levar a Vuelta dia a dia e tentar fazer tudo o que puder", garantiu.
Apesar do tempo perdido, "as sensações foram boas", e a recuperação das lesões graves que o têm afastado da estrada juntam-se à falta de ritmo, por "não ter corrido muito este ano", que lhe retiram "um pouco de forma".
Aos 35 anos, o britânico nascido no Quénia cumpre o último ano na INEOS, pela qual venceu quatro vezes a Volta a França, uma vez a Volta a Itália e duas a Vuelta, em 2011 e 2017, tendo em 2019 sofrido um acidente grave, em junho, que o deixou com fraturas múltiplas e um longo ‘calvário' para recuperar.
‘Froomey’ foi deixado de fora da seleção da equipa britânica para o Tour, uma surpresa prontamente justificada pela INEOS com a necessidade de levar os ciclistas em melhor forma à prova francesa.
Na altura, a formação indicou que Froome estaria na Vuelta como líder, mas o futuro corredor da Israel Start-Up Nation continua a dar sinais de que poderá não voltar a ser o ciclista dominador de outros tempos.
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