“Se tivesse coincidido com Cristiano, ele seria a grande estrela, porque faz golos. E isso é o mais importante no futebol: defender e marcar [golos]”, disse, na conferência de imprensa de antevisão do jogo da final da Liga dos Campeões de futebol contra a Juventus, no sábado, em Cardiff.
Considerando que “todas as posições são importantes” em campo, o técnico francês disse que o mais difícil é “defender um golo” - “podemos fazer uma partida ótima durante 80 minutos, mas, se sofremos um golo no final, dirão tudo de nós”, comentou – e marcar.
“O que esperas do teu nove é que marque golos e isso não é fácil”, apontou, afirmando: “eu jogava bem, mas não fazia muitos golos, assistências sim. Fiz golos importantes, mas muitos, não.”
Zidane destacou ainda os valores pessoais e a motivação desportiva sempre demonstrada por Cristiano Ronaldo, qualidades que o transformam num líder natural da equipa.
“Todo o mundo vê que ele quer sempre mais, quer sempre ganhar e isso transmite à equipa a mentalidade ganhadora. Tem qualquer coisa que o converte no líder nato para os outros jogadores em campo”, considerou.
Na ocasião, o técnico dos ´merengues´ elogiou também a capacidade da sua equipa em “lidar com a pressão” em todos os palcos.
“Não há pressão. Creio que sabemos lidar com essa pressão, porque vivemos constantemente com ela. Em futebol não há favorito, sobretudo numa final. Não somos favoritos, tal como a Juventus não é. É 50-50”, disse.
Zidane anteviu ainda um “jogo aberto” por parte de ambas as equipas, referindo que, além da propalada solidez defensiva, a ´Juve´ “ataca também muito bem”.
Ao seu lado, o capitão do Real Madrid, Sérgio Ramos, afirmou que os madrilenos vão jogar no sábado “como se fosse o seu primeiro troféu”.
“Vamos enfrentar um adversário muito forte. É uma oportunidade de mostrarmos a equipa que somos. Somo sólidos e regulares e temos a oportunidade de o demonstrar (…) Somos a equipa que jogou mais finais [da ´champions´], mas nós não vivemos no passado”, afirmou.
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