O Conselho de Administração da Galp propôs uma “redução do capital social da sociedade até 9% de ações representativas do capital social por extinção de ações próprias”, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A proposta prevê ainda que este órgão receba todos os poderes necessários para, dentro do limite indicado, “proceder à fixação do número de ações a extinguir”.
O Conselho de Administração da Galp será também delegado para praticar todos os atos para a concretização da redução do capital social e transferir o excesso da reserva legal nos capitais próprios para os resultados acumulados.
De acordo com a ordem de trabalhos, os acionistas da Galp vão ainda votar as contas individuais e consolidadas da empresa e a proposta de aplicação dos resultados de 2023, que prevê a distribuição de mais de 422 milhões de euros em dividendos.
Em causa, está o pagamento de 0,27 euros por ação em circulação, que se somam aos 0,27 euros já pagos “a título de adiantamento de lucros do exercício de 2023”, perfazendo um total de 0,54 euros.
O montante total a distribuir foi estimado, com base no capital social existente a 31 de dezembro de 2023, em 422.139.515,22 euros.
“O valor remanescente do lucro líquido do ano deverá ser transferido para resultados acumulados”, ressalvou.
Em cima da mesa estará igualmente a apreciação geral do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do revisor oficial de contas, a concessão de autorização ao Conselho de Administração para comprar ou vender ações e obrigações próprias, bem como as alterações à política de remuneração dos membros dos órgãos sociais.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Galp recuaram 1,37% para 16,20 euros.
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