Com esta cotação, os títulos do banco atingiram um valor ainda mais baixo do que o verificado durante a crise de confiança na entidade no outono de 2016, quando se temia que as sanções milionárias da justiça norte-americana colocassem em perigo o seu financiamento.
Posteriormente, as ações do Deutsche Bank recuperaram e, às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), perdiam 2,45% para 8,98 euros.
Segundo os analistas, os investidores temem que o plano de reestruturação posto em prática pela entidade não ofereça os resultados esperados.
A mudança operada em abril na presidência do banco, quando Christian Sewing substituiu John Cryan, não parece ter afastado a desconfiança dos investidores.
Desde a chegada de Sewing os títulos da entidade perderam mais de 20% do valor.
Em finais de maio, o Deutsche Bank anunciou que prescindiria de mais de 7.000 empregados no âmbito da reestruturação do negócio da banca de empresas e de investimento.
Os resultados depois de impostos caíram no primeiro trimestre 79% face ao mesmo período de 2017 para 120 milhões de euros e o volume de negócios desceu 5% para 7.000 milhões de euros.
A direção já anunciou que os resultados do segundo trimestre também não vão ser bons.
Em 31 de maio, a Reserva Federal dos Estados Unidos incluiu a filial norte-americana do Deutsche Bank na lista de bancos com problemas e advertiu para o perigo da sua viabilidade financeira.
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