A empresa perdeu 260 milhões de euros entre abril e junho, “devido aos protestos”, a que se somaram 15 dias de greve no período entre fevereiro e junho e que levaram à demissão do presidente da Air France-KLM, Jean-Marc Janaillac, cuja proposta de aumento salarial foi rejeitada pelos trabalhadores.
Por outro lado, devido ao aumento do número de passageiros, a Air France-KLM ganhou 109 milhões de euros no segundo trimestre do ano, mas, apesar do valor alcançado, regista-se uma redução de 484 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre abril e junho, a companhia registou um aumento do tráfego de passageiros, correspondente a 0,8%, com mais 26 milhões de pessoas do que em 2017, o que permitiu “uma faturação” de 6.600 milhões de euros e “neutralizar o efeito” provocado pela subida do preço do combustível.
O resultado de exploração foi de 345 milhões de euros, menos 241 milhões de euros do que no ano anterior, tendo em conta o impacto atribuído às greves.
A dívida da companhia registou uma redução de 315 milhões de euros e encontra-se nesta altura nos 6.256 milhões de euros, número que espera reduzir “novamente” até ao final do ano.
Em meados de julho, a Air France-KLM anunciou que o sucessor de Janaillac vai ser nomeado até ao final do mês de setembro.
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