De acordo com o INE, “o indicador de atividade económica, disponível até outubro, aumentou ligeiramente e o indicador de clima económico, disponível até novembro, diminuiu”.
Em setembro, o indicador de atividade económica tinha diminuído, e o de clima económico, referente a outubro, tinha estabilizado.
O indicador quantitativo do consumo privado desacelerou, “refletindo um contributo positivo menos expressivo” das componentes de consumo duradouro e não duradouro, de acordo com o instituto.
Também em desaceleração esteve o indicador de formação bruta de capital fixo, “devido ao contributo menos positivo de todas as componentes” do investimento, como “construção, material de transporte e máquinas e equipamentos”, salienta o INE.
Na mesma linha, as exportações e importações também desaceleraram, ao registarem variações homólogas de 3,1% e 4,5% em outubro, depois de 6,0% e 7,2% em setembro.
Na produção, em termos nominais, o contexto de desaceleração manteve-se, com um abrandamento dos índices de volume de negócios na indústria e nos serviços, mas em termos reais o índice de produção da indústria diminuiu ligeiramente e a construção acelerou.
A variação do produto interno bruto (PIB) português foi de 2,1% no terceiro trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, depois de 2,4% no trimestre anterior.
Na União Europeia e na zona euro, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico diminuíram entre junho e novembro, de acordo com o Eurostat.
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