A maior fatia, no valor de 15,4 milhões de dólares (13,3 milhões de euros), destina-se ao Projeto de Cadeia de Valor Agrícola e Emancipação Juvenil, com o objetivo de impulsionar a produção orientada para o mercado, no sul do país, anuncia o Ministério da Economia e Finanças, em comunicado.
A maioria da população moçambicana pratica agricultura, mas para seu próprio sustento.
Os donativos vão ainda “garantir a conclusão das obras de reabilitação” da Barragem de Massingir, para regar os campos da Bacia do Limpopo, no sul do país, e aumentar a respetiva produção agrícola.
O BAD anunciou no Documento Estratégico sobre Moçambique 2018-2022, divulgado pela Lusa, em agosto, que as prioridades são “a transformação estrutural, a industrialização, e a melhoria das fragilidades que dificultam ou impedem o desenvolvimento económico do país”.
No mesmo documento refere-se que a ajuda financeira a Moçambique até final de 2019 está limitada a 81 milhões de dólares (69,9 milhões de euros) por causa do excessivo endividamento do país, que impede o acesso ao financiamento soberano.
Até final do ano passado, o BAD tinha 19 operações em curso em Moçambique, no valor superior a 660 milhões de dólares (570,2 milhões de euros), sendo que só a Agricultura e a Energia representavam quase 25% do total de projetos, financiados principalmente por empréstimos (80,9% do total).
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