O lucro ajustado, que não inclui efeitos extraordinários, foi de 10,1 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros) de janeiro até setembro, resultado 22,9% menor do que o obtido em igual período do ano anterior, segundo o balanço financeiro divulgado pelo banco.
O resultado foi afetado principalmente pelo aumento de 47,9% nas provisões para créditos de liquidação duvidosa em função da pandemia do novo coronavírus.
No terceiro trimestre, os lucros do Banco do Brasil alcançaram 3 mil milhões de reais (462,2 milhões de euros), o que significa uma redução de 27,5% em relação ao mesmo período de 2019.
Na comparação do lucro no terceiro trimestre com o segundo trimestre de 2020 a queda foi menor, de 3,9%.
O Banco do Brasil afirmou que esta queda menor do lucro líquido em relação ao segundo trimestre de 2020 se deve ao “desempenho positivo das receitas de prestação de serviços, que cresceram 4,5%, e à redução das despesas administrativas em 0,2%”, entre outros fatores.
A entidade destacou ainda que a margem financeira bruta cresceu 7,1% entre janeiro e setembro em relação ao mesmo período de 2019, atingindo 42,5 mil milhões de reais (6,4 mil milhões de dólares).
No entanto, o resultado operacional total apresentou um ligeiro decréscimo de 0,6% nos primeiros nove meses do ano ao adicionar 69,7 mil milhões de reais (10,4 mil milhões de euros).
A carteira de crédito ampliada do banco totalizou 730,9 mil milhões de reais (110 mil milhões de euros) em setembro, o que representa um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior, com destaque para as operações com o retalho e o agronegócio.
O índice de inadimplência das operações do Banco do Brasil vencidas há 90 dias caiu para 2,43% em setembro, face aos 3,47% registados há um ano.
Essa redução foi influenciada pelas ações da instituição que é controlada pelo Governo brasileiro, mas mantém ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
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