Os preços da energia tornaram-se “menos previsíveis” e as “tensões geopolíticas crescentes podem levá-los a disparar a curto prazo”, aumentando as pressões inflacionistas, explicou Lagarde em conferência de imprensa, após a reunião do BCE que decidiu deixar as taxas de juro inalteradas.
Com este panorama, “as empresas e as famílias ficam menos confiantes e com maior incerteza quanto ao futuro”, o que pode reduzir o crescimento, acrescentou.
Lagarde recordou que a taxa de inflação abrandou para 4,3% em setembro, uma redução de quase um ponto percentual em relação a agosto e antecipou que, a curto prazo, é provável que baixe mais, na medida em que os preços da energia e dos alimentos registaram uma forte subida no outono de 2022.
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