“O Conselho de Administração do BCP apreciou positivamente o interesse demonstrado pela Fosun e debateu linhas gerais do que poderão vir a ser os termos do investimento”, refere o texto.
Agora, segue-se o “aprofundamento das negociações”, a fazer pela comissão executiva, após o que, “esclarecidos os aspetos relativos às condições precedentes já identificadas no comunicado do Banco datado de 30 de julho”, se deve realizar uma nova reunião da administração, adianta a informação fornecida à CMVM.
Este encontro, ainda segundo o comunicado, “deverá ocorrer sempre antes do final do corrente mês de setembro”.
A 30 de julho passado, a empresa de investimento chinesa Fosun propôs ao BCP a realização de um aumento de capital social, exclusivamente reservado para si, que lhe daria uma posição de 16,7% do banco, admitindo vir a elevar esta posição para entre 20% e 30%.
Na ocasião, a Fosun mencionou várias condições para a realização do negócio, designadamente a aprovação pelo supervisor bancário da aquisição da participação qualificada, a clarificação por parte das autoridades competentes quanto à desnecessidade de contribuições especiais, um preço de subscrição não superior a dois cêntimos, a aprovação da cooptação de pelo menos dois administradores indicados pela Fosun e na data da realização do aumento de capital.
O BCP também adiantou na altura que reconhecia interesse estratégico à proposta, mas que tal não podia ser entendido como garantia de a operação se realizaria.
O grupo Fosun detém em Portugal a seguradora Fidelidade e o grupo de prestação de cuidados de saúde Luz Saúde.
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