“O resultado líquido foi, no primeiro semestre de 2021, positivo em cerca de dois milhões de euros e, no primeiro semestre de 2020, foi negativo em cerca de 1,3 milhões de euros”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No primeiro semestre, as receitas operacionais da Cofina avançaram 4,3% para 35,5 milhões de euros.

Por sua vez, os custos operacionais recuaram 8,2% para 28,9 milhões de euros.

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) recorrente ascendeu a 6,9 milhões de euros, uma progressão de 63%.

Os resultados financeiros, por seu turno, foram negativos em 1,6 milhões de euros, menos 20% face ao mesmo período de 2020.

Em 30 de junho, a dívida líquida nominal da Cofina era de 38,1 milhões de euros, o que se traduz numa redução de, aproximadamente, seis milhões de euros face ao mesmo período de 2020.

As receitas totais da CMTV somaram 8,1 milhões de euros, um aumento homólogo de 16,1%.

Só as receitas de publicidade adicionaram 53% para quatro milhões de euros, enquanto as provenientes de ‘fees’ de presença e outros atingiram 4,1 milhões de euros.

“Embora o contexto atual continue marcado por um elevado nível de incerteza, cremos que as receitas de publicidade continuarão a recuperar face aos níveis atingidos em 2020 e consequentemente impactarão positivamente os resultados”, perspetivou.

Em 20 de julho, a Cofina anunciou a revogação, com efeitos imediatos, da oferta pública geral e voluntária de aquisição (OPA) das ações da Media Capital, preliminarmente anunciada em 21 de setembro em 2019 e posteriormente alterada.

Além do Correio da Manhã, a Cofina detém títulos como o Jornal de Negócios e a Sábado.