“Suspenderemos as exportações de carvão para Israel até que cesse o genocídio”, escreveu o governante de esquerda na rede social X, citado pela agência France-Presse.

O Presidente da Colômbia já tinha anunciado, em maio, a rutura de relações diplomáticas com Israel, qualificando o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de “genocida” na condução da guerra na Faixa de Gaza.

A decisão pôr fim também à compra de armas fabricadas por Israel, um dos principais fornecedores das forças de segurança do país sul-americano.

Um decreto do Ministério do Comércio e da Indústria precisa que a suspensão das exportações de carvão será aplicada “até ao cumprimento integral das medidas provisórias ordenadas pelo Tribunal Internacional de Justiça, no âmbito do processo de aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza”.

De acordo com o Governo colombiano, a medida entrará em vigor cinco dias após a sua publicação no jornal oficial e não afetará as mercadorias para as quais já foi solicitada uma autorização de transporte.

Eleito em 2022 como o primeiro Presidente de esquerda da história da Colômbia, Gustavo Petro criticou fortemente, em várias ocasiões, a guerra conduzida por Israel na Faixa de Gaza, na sequência dos ataques sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas no sul do território israelita, em 7 de outubro.