“O Turismo de Compras na cidade de Lisboa cresceu 13% durante a Web Summit. No top ‘five’ [cinco] mantiveram-se os turistas que habitualmente mais compram em Portugal, nomeadamente os angolanos, seguidos dos brasileiros, chineses, russos e americanos, apesar do valor das compras destes últimos ter sido inferior em 53% ao ano anterior.”, disse, em comunicado, a empresa gestora de operações ‘tax free’ (que permitem o reembolso de impostos).
De acordo com os dados da Global Blue, o maior aumento em compras veio dos turistas chineses de Hong Jong, seguidos dos macaenses e sul coreanos, que na avaliação ocupam a 5.ª, 6.ª e 8.ª posições, respetivamente.
“Já no top 20 destacou-se o crescimento assinalável de compras por parte dos turistas israelitas, no 13.º lugar, e que duplicaram as suas compras comparativamente ao período homólogo, ou dos turistas mexicanos, que triplicaram as suas compras (230%)”, lê-se no documento.
Por categoria, o maior aumento foi para a de “relógios e joalharia”, que registou mais 66% do que em igual período do ano anterior, seguida da categoria ‘souvenirs’ (lembranças), que avançou 41%.
“Estes números são reveladores da importância da Web Summit também num importante segmento da economia nacional, que é o turismo de compras. Vale a pena, por isso, sublinhar a importância de, neste capítulo, os comerciantes poderem planear o futuro das suas empresas, uma vez que a Web Summit ficará em Lisboa durante os próximos dez anos”, disse, no mesmo comunicado, o responsável pela área administrativa (‘managing director’) da Global Blue, Renato Lira Leite.
Entre abril de 2016 e março de 2017, a empresa geriu, a nível mundial, 32 milhões de transações em compras ‘tax free’ e 21,4 milhões de transações ‘dynamic currency conversion’ que, em conjunto, totalizaram mais de 20 mil milhões de euros de vendas em lojas.
A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Portugal e desde essa altura terá gerado um impacto económico de mais de 500 milhões euros.
Inicialmente, estava previsto que a cimeira ficasse por apenas três anos, mas em outubro deste ano foi anunciado que o evento continuará a ser realizado em Lisboa por mais 10 anos, ou seja, até 2028, mediante contrapartidas anuais de 11 milhões de euros e a expansão da FIL.
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