"Face à [atual] pressão na nossa rentabilidade, a nossa expectativa é que o valor que venhamos a pagar seja marginal face à totalidade de impostos que pagamos ao Estado português hoje em dia. Ainda não temos esse cálculo realizado, porque só submetemos a declaração daqui a alguns meses e, portanto, ainda estamos a computar esse valor, mas na nossa perspetiva, à data de hoje, será um valor relativamente marginal face ao total de impostos que pagamos", afirmou o responsável financeiro à Lusa.
Assumindo-se contra o pagamento deste imposto, João Dolores explicou: “Não reconhecemos o conceito de lucros excedentários. Se lucros excedentários são lucros superiores numa empresa que investe no país, que cria emprego e que abre novas lojas, como é o nosso caso, sinceramente não nos parece correto estar a considerar estes lucros”, sustentou.
“Nos últimos quatro anos, abrimos no retalho alimentar mais de 200 lojas em Portugal, investimos mais de 800 milhões de euros e criámos mais de 5.000 empregos. Portanto, é natural que, investindo, os lucros também subam do ponto de vista absoluto e estar a penalizar quem investe no país parece-nos a todos um mau princípio”, acrescentou.
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