Numa altura em que se assinala um ano de guerra na Ucrânia, este estudo destacou que a prioridade na Ucrânia deve ser dada à reconstrução, que “deve começar o mais rápido possível”.
Assim, entre as estruturas que mais rapidamente devem começar a ser recuperadas encontram-se as de saúde, logísticas, habitação e escolas, apontou a Allianz Trade.
Segundo a entidade, a recuperação destas infraestruturas deverá custar pelo menos entre 100 a 150 mil milhões de euros em investimento privado, além de 350 mil milhões de euros de ajuda externa.
Por sua vez, a economia russa, apesar das sanções, “aguentou-se muito melhor do que o esperado”, com o Produto Interno Bruto (PIB) a registar uma contração de “apenas 2,1% no ano passado”, sendo que o estudo estima que caia mais 1% este ano.
“No entanto, as perspetivas são difíceis” neste âmbito, referiu a Allianz Trade, alertando que, para além de 2023, o financiamento do orçamento russo pode ser mais complicado.
Quanto aos preços da energia, o estudo aponta que se irão manter em níveis elevados, quer no petróleo quer no gás natural.
“No geral, a inflação irá manter-se desconfortavelmente elevada”, destacou, mas a inflação na energia deve descer bastante nos próximos trimestres.
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